quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Porque nasci cobarde!?

Mestre, você que compreende o que em mim acontece, quando olho a injustiça nas ruas: que fazer, Mestre, quando a tristeza do olhar faz contorcer os nossos rostos e a feiura de dentro se torna igual à de fora? Mestre, você que tem encaminhado o meu pensamento, oriente agora o meu olhar, para que não veja, ou então para que, pleno de coragem, tudo de uma vez veja. Cobarde que sou, tão diferente de si.
Porque nasci cobarde, não perca mais o seu precioso tempo comigo.
Deixe-me entregue a mim mesmo.
«Ainda não estás preparado», respondeu pensativo.


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