quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Vivemos como lobos, morremos presas

Brilha o luar no firmamento da memória, saltita a fada de estrela em estrela. No chão, os lobos uivam, alguns perseguem-nos. Somos homens que fugimos desde a noite dos tempos. Escorregamos e caímos. De novo, caímos e os lobos uivam.
No silêncio que antecede tudo o que irá acabar, já somos presas. Os lobos são quem na verdade sempre fomos. Lobos, fomos lobos! Nesta vida que dura, no tempo fomos lobos. Todavia, morremos presas.

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