quinta-feira, 19 de abril de 2018

Estou a pensar que esta história do antigo primeiro ministro José Sócrates é triste, por tudo o que a rodeia até pela intromissão dos meios de comunicação ou a agressividade das expressões dirigidas ao procurador. O arco-íris é o resultado poético dos milhões de gotículas de água suspensas no ar, como problemas que pairam, mas cujo reflexo do sol transmuta num encantador vislumbre. Já os problemas da corrupção são incapazes de reflectir a luz, não há qualquer possibilidade de se tornarem um cenário bonito. Quanto muito, este caso, provoca um sorriso pela inocência da história contada, ou então a amizade entre o empresário e o antigo primeiro ministro é a suma inspiração para a humanidade (esperemos que assim seja). Só o tempo o dirá, quem saberá se nesta história um esplendoroso arco-íris ainda surja e já agora o duende com o pote de ouro.

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